Robo-Advisor: Quem utilizaria um Robô Consultor de Investimentos?

Agora vamos a comentar quem poderiam ser as pessoas que utilizariam um consultor digital, o consultor sem intervenção humana:

– Os Agentes Autônomos de Investimento (AAI) e Assessores Financeiros.
– Os Millennials.
– Os Aposentados.
– Os Indivíduos de Alto Patrimônio Líquido (HNWI).
– E qualquer pessoa que invista.

Agora, atualmente estamos percebendo um setor extremamente grande que pode se beneficiar e muito de um robo-advisor e que praticamente seria um gap no radar dos relatórios e pesquisas sobre usuários de um robo-advisor: “Os que não investiram nunca”.

Também comentamos nesse relatório sobre uma pesquisa de uma empresa onde se mostrava que a maioria dos ativos a ser gerenciados pelos robo-advisor virá das pessoas que já investem, e que das pessoas que não investem será mínima sua participação.

Por outro lado conversando com alguns bancos, eles percebem que seus produtos de “investimento” que oferecem para a grande maioria de pessoas são muito simplistas, que só apelam ao rendimento e não ensinam a investir, nem mostram as qualidades de um investimento, a menos que seja uma pessoa com conta premium para ter serviço de private banking. Se você pergunta para um pai de família, com dois filhos, emprego fixo, com muitos anos na empresa que tipo de investidor é ele, conservador, moderado ou arrojado? Ele vai olhar para você como se estivesse falando chinês.

Estamos falando daquela grande fatia de pessoas que não tem ideia de investimentos, estamos falando de educação financeira. Imagine uma escola de ensino médio dando aula de day-trade em opções… pois existe agora.

Veja agora uma pesquisa recente e muito atual sobre o tema:

Maioria no país não conhece nenhum tipo de investimento (12/11/17)

Segundo a pesquisa em questão de como lidar com o dinheiro, o brasileiro ainda é analfabeto.

Pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e mostra que 62,35% dos brasileiros admitem que não conhece qualquer tipo de investimento. E, entre os que conhecem, apenas um quarto (23,81%) faz alguma aplicação financeira.

Entre o público que se declara investidor, a maioria está na classe A (42%), com a classe C na ponta oposta (18%). E o instrumento preferido daqueles que deram esse passo é a caderneta de poupança, uma via de eficiência questionável.

Na pesquisa, foram ouvidas 2.653 pessoas de 130 municípios.

“Os brasileiros ainda têm pouca consciência de seu protagonismo em relação às próprias finanças. O hábito de priorizar o consumo, ao invés de poupar, é uma questão cultural por aqui”, afirma Aquiles Mosca, presidente do Comitê de Educação da Anbima. “Na América Latina, somos o país com a menor taxa de poupança, atrás até de nações cuja renda per capita é menor”, completa.

Em tempos em que se discute a reforma da Previdência, o tema ganha ainda mais relevância, diz. Embora nos últimos anos tenham prosperado projetos de educação financeira, Mosca questiona se serão suficientes para diminuir o analfabetismo financeiro no país.

Então, um robo-advisor pode colaborar e muito em “educar” seus investidores, porque sem saber de nada de investimento, o cliente receberá alternativas de investimento (carteiras) sem risco e segundo seus objetivos de vida como pagar escola, comprar casa, um carro, viajar, casar, faculdade, além do mais o robo-advisor toma em conta seus ativos e passivos, ou seja quanto você pode investir por mês e quanto de despesas você tem, praticamente um plano financeiro, como se você tivesse uma conta VIP, sem ter uma conta VIP.

By Irving Chang

Fonte da pesquisa: http://www.destakjornal.com.br/noticias/seu-valor/maioria-no-pais-nao-conhece-nenhum-tipo-de-investimento-352605/

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