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Inteligência artificial ajuda investidores a diversificar portfólio

A redução da taxa básica de juros inaugurou uma nova era para os investidores brasileiros. Acostumados a se refugiar em renda fixa e investimentos extremamente conservadores, eles entram em 2020 conscientes de que precisam se desacomodar. O enorme sucesso das plataformas abertas de investimento, se por um lado comprova que o brasileiro médio busca diversificar sua carteira, também coloca esses investidores à frente de um grande desafio: como, entre centenas de aplicações, selecionar aquelas que melhor se encaixam em seus projetos de vida.

Como ferramenta importantíssima para iniciar suas escolhas, eles podem contar com os robôs de investimento, como, por exemplo, a simpática Dayane, do Banco Daycoval. Por trás desta persona, que parece tão simples, há tecnologia pesada de inteligência artificial. No caso, Dayane foi concebida pelo banco em parceria com a startup RoboBanker, liderada por Dr. Christian Zimmer, especialista na gestão dos chamados fundos quantitativos, que utilizam a tecnologia para buscar globalmente oportunidades de ganhos no mercado financeiro. Em parceria com o departamento de tecnologia do Daycoval, Christian usou toda a sua experiência para construir a plataforma Dayane.

Uma das premissas da eficiência dos robôs é que o mundo hoje é baseado em algoritmos. E o que é um algoritmo?  É uma seqüência de ações executáveis, com o objetivo de solucionar determinado problema. Digamos que o seu problema hoje seja entender de que forma você deve investir determinada quantia. Um robô como a Dayane fará cinco perguntas relacionadas aos seus objetivos. Utilizará o dinheiro para fazer uma viagem? Para pagar a faculdade do filho? Para comprar um imóvel? Ou a quantia deverá ser aplicada a longo prazo, para complementar sua aposentadoria?

A partir dos parâmetros criados, relacionados basicamente ao valor do investimento, prazo e objetivo do investidor, o robô pode sugerir uma carteira ideal para cada caso, buscando entre centenas de opções disponíveis aquelas que serão mais eficientes em termos de risco e retorno. A partir desta primeira indicação, o investidor poderá verificar o prospecto e o regulamento de cada aplicação, avaliar a consistência de retorno passado e o histórico do gestor do fundo ou do emissor do título, para então tomar sua decisão de forma embasada.

O processo de definição de portfólio no mundo de hoje é totalmente dinâmico. Além dos dados do próprio investidor que faz a consulta, a inteligência artificial compila dados do mercado financeiro e, também, da base de aplicações disponíveis. Com isso, além de facilitar a escolha do melhor produto financeiro, evita-se o chamado “efeito manada”, que ainda parece ser tão comum entre os investidores brasileiros. Um bom exemplo de efeito manada é quando os investidores correm para a bolsa de valores quando ela está próxima de interromper sua trajetória de alta, enquanto o ideal seria que eles tivessem entrado justamente no momento de queda. Ainda que a bolsa esteja em um momento de alta, o robô só indicará um fundo de ações, por exemplo, se realmente for um bom momento de entrada.

Com alta tecnologia aliada à capacidade de gestão financeira, os robôs de investimento vieram para ficar. Eles efetivamente ajudam a democratizar o acesso de investidores de todos os portes aos melhores produtos do mercado de capitais.

*Alexandre Rhein, diretor de TI do Banco Daycoval.

Jornal Valor Econômico 28/01/2020

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